Quando aquele rapaz de cabelos grandes e duas baquetas na mão conseguiu o telefone do baixista do Nirvana, Krist Novolesic, mal sabia que tinha conquistado uma oportunidade de ouro: Entrar para a que se tornaria uma das bandas mais famosas dos anos 80 e 90. Ao lado de Krist e Kurt Cobain, Grohl conquistou uma legião de fãs em todo o mundo num curto período de tempo. Canções do eterno grunge, como "Smell like teen spirits", "Heart-Shaped Box", "Come as you are" e "Lithium" ficaram (e ainda estão!) na boca do povo, mantendo um carinho enorme e eterno pela principal panda da Geração X.
Infelizmente, com a morte de Cobain, em 1994, o nirvana deixou de existir, ficando apenas com um espaço em nossas prateleiras e no HD de nossos PCs. Contudo, Dave Grohl não nos deixou órfãos de músicas boas. Após alguns anos "desligado" do principal cenário musical, em 1995, Dave apresenta para o público um álbum inteiro composto, produzido e tocado por ele, nascendo, assim, outra banda que faria história no rock contemporâneo internacional: O Foo Figthers.
Para divulgar o trabalho e tocar as músicas ao vivo, Grohl, então, decidiu montar uma banda completa. Grohl chamou o guitarrista Pat Smear, que tocara no The Germs e era membro da banda de turnê do Nirvana, e após tomar conhecimento sobre o fim da banda conterrânea de rock alternativo Sunny Day Real Estate, convocou o baixista Nate Mendel e o baterista William Goldsmith. A banda realizou sua primeira turnê ainda em 1995 abrindo concertos para Mike Watt. O Foo Fighters tocaria cerca de 190 vezes entre 1995 e 1996.
Ao longo dos anos, até os dias de hoje, foram 7 álbuns, sucessos consagrados, como "Times Like These", "Walk", "The Pretender" e "Wheels", inumeros prêmios de música, top 100 da Billboard e milhares de fãs. O tempo renovou um dos maiores astros do rock das últimas decadas e ele nos ensinou a perceber que uma personalidade pode, sim, fazer a diferença quando o assunto é música.
Cogitare vis.


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